Pedro Campos: Haddad negligencia benefício a setores que mais geram empregos

Ministro da Fazenda havia declarado não saber o motivo da pressa para aprovar a desoneração da folha de pagamento

Rádio Bandeirantes

O âncora Pedro Campos, da Rádio Bandeirantes, falou durante seu comentário de abertura nesta terça-feira (29) a respeito da votação que ocorrerá na Câmara dos Deputados sobre a prorrogação da desoneração da folha de pagamento.

Recentemente, Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, declarou que não entendia o porque da pressa em aprovar com tamanha prioridade e velocidade na tramitação o projeto que prevê diminuição nos custos empregatícios das principais empresas do país.

"Olha, ministro, pressa porque da última vez, não sei se o senhor acompanhou o noticiário, mas ficou para o último dia do ano. Dia 31 de dezembro, apagar das luzes dos trabalhos, uma angústia para empresários de todos os principais setores."

O jornalista pontuou que as empresas costumam se programar para o próximo ano contábil neste trimestre de agosto, setembro e outubro.

"Sem essa segurança de saber o quanto deverão pagar de imposto, fica muito difícil fazer uma programação. É uma medida que garante emprego. É não deixar para a última hora, como foi feito no passado."

Uma das mudanças previstas no projeto de lei que será votada na Câmara neste ano, será a desoneração da folha nos municípios de até 142 mil habitantes. 

Ao invés de pagar 20%, pagarão 8% sobre a folha de servidores, o que tende a trazer uma condição diferente nas contas públicas das pequenas cidades.

Os setores que serão contemplados com a desoneração, são: calçados, call center, comunicação, confecção/vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, tecnologia da informação (TI), tecnologia de comunicação (TIC), projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.

Mais notícias

Carregar mais