Pedro Campos cobra governador sobre policiais envolvidos com PCC: Deve explicações à sociedade

Âncora questionou Tarcísio de Freitas sobre o anúncio do afastamento de membros da Polícia Militar por possível ligação com o crime organizado no caso Vinícius Gritzbach, empresário delator do PCC

Rádio Bandeirantes

O âncora Pedro Campos, da Rádio Bandeirantes, cobrou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para que hajam explicações sobre o afastamento de oito policiais militares possivelmente envolvidos com o crime organizado no caso Vinícius Gritzbach - empresário morto no Aeroporto de Guarulhos.

De acordo com o jornalista, as autoridades não deveriam politizar a questão, mas sim trabalhar. "Ministro [Ricardo Lewandowski, da Segurança Pública] não pode deixar fuzil entrar pelas fronteiras do país como entra, à torto e a direito. Fuzil está virando arma corriqueira na mão de criminoso, [...] isso é arma de guerra", pontuou.

Ainda segundo Pedro, o governador de São Paulo acerta em equiparar os criminosos a terroristas, para maior rigidez penal, mas é preciso esclarecer qual o envolvimento de policiais no crime organizado.

"O Estado de São Paulo deve essa resposta. Oito policiais militares estão afastados. Isso é gravíssimo. São homens da Força Tática da Polícia Militar, que são suspeitos, até o momento, com o crime organizado. O governador de São Paulo deve explicações à sociedade a respeito dessa situação", pontuou.

Entenda o caso

Na tarde da última terça-feira (12), a Secretaria de Segurança Pública (SSP) decidiu afastar oito policiais militares por suspeita de envolvimento na morte de Vinícius Gritzbach, empresário que foi executado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

O poder público ainda informou que a Corregedoria da Polícia Civil acompanha os policiais que foram citados no acorde de delação premiada do empresário. No dia 31 de outubro, Vinicius confirmou, à Corregedoria da Polícia Civil, a delação que havia feito ao Ministério Público do Estado de São Paulo contra policiais civis, no qual os denunciou por extorsão.

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