Palácio do Planalto negocia para evitar mudanças profundas no texto da Proposta de Emenda à Constituição dos Precatórios

Da Redação

Palácio do Planalto
Foto: Reprodução/Veja

São duas opções em tramitação; a do governo prevê uma mudança na correção do teto de gastos e o parcelamento das dívidas judiciais que não cabem mais recursos.

A outra, de autoria de três senadores, quer manter o pagamento dos débitos, sem afetar o limite de despesas do governo.

Com isso, parte dos cerca de 50 bilhões necessários para financiar um aumento no Auxílio Brasil viria de outra fonte.

O dinheiro sairia do chamado orçamento secreto, as emendas parlamentares que tiveram a transparência questionada e foram suspensas pelo Supremo.

O governo conta com o recurso para cumprir a promessa de aumentar o novo programa social para 400 reais em dezembro.

O benefício já começou a ser pago com um valor médio de 224 reais para 15 milhões de famílias.  

No Senado, os parlamentares dão como impossível um aumento já no mês que vem.

Se a PEC dos Precatórios for alterada, terá que voltar para a Câmara; o presidente da Casa, Arthur Lira, torce para que não tenha que discutir o projeto mais uma vez.

Arthur Lira também rebateu Jair Bolsonaro que nesta semana disse que pretende dar um reajuste aos funcionários públicos caso a proposta seja aprovada.

Segundo o presidente da Câmara, a PEC não abre espaço no Orçamento para esse tipo de concessão.

A equipe econômica já indicou que o presidente terá de fazer cortes em outras áreas para bancar o aumento aos servidores.

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