Nunes não descarta aumentar a tarifa de ônibus em SP: "Manterei se tiver condições"

Prefeito destacou que pretende manter os valores do transporte, mas deixou em aberto a possibilidade de um reajuste; emedebista ainda falou sobre a continuidade da Enel e seu futuro secretariado

Por Da redação

O prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), concedeu uma entrevista exclusiva ao Grupo Bandeirantes na última segunda-feira (28) e falou sobre o congelamento das tarifas de ônibus municipais na capital paulista.

De acordo com o mandatário, seu desejo é de manter o preço da passagem, mas pondera que seria irresponsável fazer promessas nesse momento de pós-eleição.

A tarifa de ônibus na cidade de São Paulo encontra-se congelada em R$ 4,40 desde janeiro de 2020, e a prefeitura decidiu manter esse valor no ano passado mesmo com o aumento do Governo do Estado de São Paulo, para R$ 5, no transporte sobre trilhos - metrô e trens - e nos ônibus metropolitanos da EMTU.

A decisão, segundo Nunes, virá apenas no mês de dezembro: "Quando chega em dezembro, a equipe técnica vem e pegamos as planilhas. O dissídio coletivo, o custo do diesel. Tudo aquilo que a gente tem de custeio e o orçamento da cidade, para ver se conseguimos manter. O meu desejo é manter a tarifa congelada. Só manterei se tiver condições, não posso tirar dinheiro da saúde, da educação, para colocar no transporte".

Secretariado

Em relação aos secretários da nova gestão de Nunes à frente de São Paulo, que se inicia em janeiro de 2025, Nunes pontuou que a decisão será do prefeito, mas que, por ora, não haverá alterações no secretariado. Ricardo foi reeleito com o apoio de 11 partidos.

"Hoje, a gente já tem uma grande base no governo. Temos o PL, Podemos, o União Brasil, o Republicanos. Já participam do governo e fizeram indicações de nomes que seria bom para a cidade. Mas importante, não vai ser partido nenhum ou ninguém que vai impor nenhum nome", disse.

Contrato de concessão de luz

Nunes ainda falou sobre a situação da Enel em São Paulo e evitou esclarecer quais medidas a prefeitura irá tomar para diminuir a fila de podas das árvores - que causam apagões na cidade após caírem nos fios de energia - e voltou a culpar o governo federal.

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