O novo secretário de Segurança Urbana da cidade de São Paulo, Orlando Morando (sem partido), ex-prefeito de São Bernardo do Campo, afirmou em entrevista ao Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes, nesta segunda-feira (6), que defende a Guarda Civil Metropolitana (GCM) armada.
"O criminoso quando vê a viatura não faz distinção. Por vezes, esses criminosos estão equipados, então eu defendendo claramente que a GCM tenha a estrutura necessária para se deparar com criminoso e enfrentá-lo. Temos que ter equilíbrio nas forças de segurança", disse Morando. Em 2021, Nunes autorizou o uso de armas pelos guardas municipais.
Segundo ele, a GCM está equipada e, até o segundo semestre deste ano, terá seu efetivo ampliado. "500 homens e mulheres estão em formação, o que vai elevar quase 10% o atual efetivo. Nesse semestre, teremos 7.500 GCMs. E o volume de viaturas (da GCM) é igual ao da PM", disse o secretário.
Morando também destacou o papel da Smart Sampa na prisão de procurados e no encontro de pessoas desaparecidas. Segundo dados apresentados pelo secretário, 351 pessoas foram presas desde que as câmeras do programa estão ativas. Foram 29 desaparecidos encontrados pela Smart Sampa.
O secretário destacou que a pasta acompanha a situação na Cracolândia, no centro de São Paulo, e monitora um possível deslocamento do fluxo de usuários de drogas nesta segunda.
Roubo de celulares na cidade e outros focos da secretaria
Morando afirmou que vai se reunir nos próximos dias com fabricantes e operadoras de celular para discutir formas de inutilizar aparelhos roubados ou furtados.
O secretário classificou o roubo e furto de celulares como um "crime muito desconfortável". "É preciso buscar uma solução para a cidade. Não é possível que os fabricantes não consigam disponibilizar tecnologia para que o aparelho não tenha mais valor após o roubo."
Morando também afirmou que o foco inicial da secretária será na Operação Chuvas de Verão, monitorando a situação da cidade de São Paulo em dias de chuva. Além disso, a Operação Noites Tranquilas, que visa combater a perturbação do sossego e a realização de aglomerações sem autorização, como bailes funk e pancadões.
A operação com a Guarda Civil Municipal (GCM), a Polícia Militar (PM), a Polícia Civil, a Vigilância Sanitária, em parceria com outras secretarias como a de Obras e Planejamento Estratégico.