Os destroços do avião da cantora Marília Mendonça já estão em um hangar na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro.
O material será periciado por agentes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, o Cenipa, órgão que é ligado à Força Aérea Brasileira.
O trabalho busca desvendar as causas da tragédia em Caratinga, no interior de Minas; já a Polícia Civil apura uma eventual responsabilidade criminal.
Ainda não se sabe para onde serão levados os motores do avião, que inicialmente seguiriam para Sorocaba, no interior de São Paulo.
A análise será importante para descobrir por que a aeronave voava em baixa altitude na região do acidente. Um cabo de aço enrolado em uma das hélices é mais um indício de que a aeronave se chocou com os fios de uma torre de alta tensão.
Mas de acordo com a Polícia Civil, ainda não é possível saber se as falhas que provocaram a queda ocorreram antes ou depois da colisão.
A empresa PEC Taxi Aéreo informou que a documentação do avião estava regular e com todas as manutenções em dia. Até agora, os investigadores já colheram depoimentos do dono da proprietária da aeronave e de pessoas que testemunharam o acidente e acompanharam o resgate.
Uma das interrogadas foi a moradora de um condomínio próximo de onde caiu o avião.
Imagens do circuito interno do local mostram ela sendo surpreendida e entrando imediatamente no carro logo após o acidente.
Na sequência, o marido dela liga para as autoridades para comunicar a queda.