
Dorival Júnior classificou como "muito infeliz" a declaração de Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, que afirmou que a Libertadores sem clubes brasileiros seria como 'Tarzan sem Cheeta'. Ele foi acusado de racismo e se desculpou em seguida.
"Foi uma declaração muito infeliz do presidente, ele próprio se reportou [depois da fala]. O que eu gostaria de ver é as confederações e a Conmebol unidas para que possamos punir realmente todos que cometem racismo ou outros tipos de desrespeito. Precisamos estar juntos e próximos, cobrando as autoridades de uma posição definitiva", disse Dorival Júnior, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (19).
A Seleção Brasileira enfrenta a Colômbia nesta quinta (20), às 21h45, no Mané Garrincha, em Brasília. Em seguida, o Brasil viaja a Buenos Aires para enfrentar a Argentina na terça-feira (25), às 21h, no Monumental de Núñez.
Após o sorteio dos grupos da Libertadores e Sul-Americana na noite de segunda-feira (17), Dominguez foi acusado de racismo após uma declaração sobre clubes brasileiros.
Ele foi questionado por jornalistas se imaginaria uma Libertadores sem clubes brasileiros, como havia sugerido Leila Pereira, presidente do Palmeiras, após caso de racismo envolvendo o atacante Luighi. O mandatário da entidade máxima do futebol sul-americano respondeu aos risos "Isso seria como Tarzan sem Cheeta".
Nas redes sociais, na última terça-feira (18), o dirigente afirmou que usou "uma frase popular". Ele também disse que não teve “a intenção de menosprezar nem desqualificar ninguém”.
“Em relação a minhas recentes declarações, quero expressar minhas desculpas. A expressão que utilizei é uma frase popular e jamais tive a intenção de menosprezar nem desqualificar ninguém. A CONMEBOL Libertadores é impensável sem a participação de clubes dos dez países membros”, iniciou Dominguez.