MP investiga Igreja Bola de Neve por desvio de dinheiro

Denúncia teria sido feita pela pastora Denise Seixas e afirma que empresas de fachada desviam valores da organização evangélica

O Ministério Público investiga a Igreja Bola de Neve, uma das maiores evangélicas no Brasil, por desvio de dinheiro. A suspeita é que pastores e outros integrantes estariam usando empresas de fachada para desviar valores da organização. 

A denúncia teria sido feita pela atual gestora da igreja, Denise Seixas, viúva do pastor Rina, morto em novembro deste ano após um acidente de moto. Em entrevista à Band, Denise diz confiar na Justiça e que só quer manter o trabalho de evangelização. "Eu sonho em ver algo diferente, uma igreja diferente, transparente, porque tem muita gente boa trabalhando lá dentro. O que tiver que ser arrumado, vai ser"

A Igreja Bola de Neve vive uma crise desde o começo do ano, após Denise e Rina entrarem com um processo de divórcio. Ela chegou a conseguir uma medida protetiva contra Rina, que foi afastado da organização. Eles chegaram a se aproximar e até descartar a separação. Após a morte dele, ela assumiu o comando. 

Integrantes tentaram impedir o movimento através de um acordo do casal, que previa a saída de Denise da igreja, mas como o acordo não foi homologado, não tem validade. Denise então assumiu o cargo e só ela é autorizada a representar a igreja. 

Atualmente, a Bola de Neve conta com 560 templos no Brasil e pelo mundo, fundada há 25 anos pelo casal Rinaldo e Denise Seixas. 

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