Moro descarta a possibilidade de abandonar pré-candidatura à Presidência

Da redação

Moro descarta a possibilidade de abandonar pré-candidatura à Presidência
Leonardo Benassatto/Futura Press/Folhapress

Sérgio Moro nega a possibilidade de abandonar a pré-candidatura à Presidência da República para tentar uma vaga no Senado.

O ex-juiz fez questão de desmentir publicamente algo que começa a ser discutido nos bastidores do próprio partido dele.

Dentro do Podemos, cresce a possibilidade de lançar Moro para outro cargo caso não haja uma subida nas pesquisas até março.

O ex-magistrado disse na internet que é pré-candidato a Presidência, não ao Senado, e negou que esteja em busca de foro privilegiado.

O assunto surgiu após o Tribunal de Contas da União pedir detalhes sobre valores pagos a ele por uma empresa americana.

No ano passado, o ex-juiz foi consultor da "Alvarez and Marsal", que atua como administradora judicial da Odebrecht, investigada e autuada na Lava a Jato.

Ontem, Ciro Gomes desafiou Moro para um debate sobre economia.

O político do PDT disse que ele fala obviedades e que "papagaiar nas redes sociais é fácil".

Em uma live, Ciro prometeu investir 2 e meio por cento do PIB para desenvolver tecnologia nacional:

Lula segue conversando com partidos para tentar ampliar as alianças e atrair setores do centrão, hoje na base de Jair Bolsonaro.

A ideia é buscar todas as bancadas que já estiveram ao lado do PT, inclusive o PL, que conta hoje com o presidente, e o PP, do chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Na articulação com o público interno, Lula deve se encontrar ainda em janeiro com a ex-presidente Dilma Rousseff.

Ela não foi convidada para o jantar em que o ex-presidente apareceu ao lado do ex-tucano Geraldo Alckmin, cotado para ser o vice na chapa nacional.

Os petistas veem com reservas a participação de Dilma na pré-campanha, já que depois do impeachment, ela não conseguiu votos para chegar ao Senado, em 2018.

Geraldo Alckmin ainda não definiu em que partido vai entrar, mas as conversas com o PSB, para eventual vice da chapa de Lula, estão adiantadas.

Já as articulações envolvendo Bolsonaro foram paralisadas até que o presidente tenha alta do hospital em São Paulo e volte a Brasília.

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