O Sindicato dos Metroviários de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (23) que o Metrô aceitou liberar as catracas das estações durante greve que atinge as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.

A paralisação afeta ao menos 3 milhões de passageiros que utilizam estas linhas.

Confira a nota oficial divulgada pela instituição:

“O Metrô autorizou a abertura das catracas para que os metroviários retomem imediatamente 100% das atividades com a maior brevidade, minimizando assim os transtornos à população. A liberação era uma condição do Sindicato para a retomada da operação das linhas.

O Governo de SP e o Metrô estão abertos à negociação e aguarda a interrupção da greve que prejudica exclusivamente o cidadão que depende do transporte público.

O Metrô tem feito a sua parte e cumprido rigorosamente o acordo coletivo com a categoria. Importante destacar que o Metrô aumentou os salários de seus funcionários em 20% nos últimos 2 anos, enquanto o salário-mínimo teve aumento de 17%. Enquanto a maioria das empresas demitiam ou diminuíam o salário, o Metrô aumentou os salários, mesmo com prejuízo causado pela pandemia."

Durante a greve, a Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos. O Metrô não acionou a operação Paese, quando os ônibus são usados para fazer o transporte dos passageiros.