O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, declarou que o Brasil, ao lado da Indonésia e Cogo, são os únicos países do mundo capazes de suprir as necessidades globais de neutralização de carbono, já que são os que possuem as maiores florestas tropicais do planeta.
No Jornal Gente desta terça-feira (21/03), a especialista em Direito Ambiental e diretora do Agro+, da Band, Samanta Pineda afirmou que o Brasil tem potencial, mas que as políticas públicas e as regras para um mercado regulado ainda não existem.
Durante a entrevista, Samanta comentou sobre desencontros de informações entre as falas de Alckimin e também, dos Ministros Aloísio Mercadante e Marina Silva, sobre as diferentes metodologias entre os órgãos governamentais e as Organizações Não-Governamentais (ongs). ‘"lgumas declarações dos ministros não são as mesmas do governo. A ministra do Meio Ambiente cita o agronegócio como ’ogronegócio', quando este é o setor que pode ser o grande vetor do desenvolvimento do mercado de carbono", comentou a advogada. “O agronegócio tem um grande potencial de sequestro de carbono”.
“O mercado de carbono é um dos serviços ambientais que podem ser monetizados. A ONU lista mais de 60 serviços ambientais e o Brasil tem um potencial gigantesco, mas ainda não há uma iniciativa pública para regularizar este mercado”.