Uma luz no fim do túnel: é possível que a variante Ômicron do coronavírus seja o começo do controle da pandemia de Covid-19.
A afirmação é da pneumologista da Fundação Oswaldo Cruz Margareth Dalcomo.
Segundo ela, as viroses respiratórias têm como característica tornarem-se menos letais.
E com isso, menos capazes de causar doenças severas, como é o caso da nova cepa que circula no país.
Em entrevista à Band News FM, Margareth Dalcomo lembrou, porém, que para o controle da pandemia, é essencial que o mundo se vacine em patamares mínimos.
No Brasil, a pneumologista diz que a situação é razoavelmente confortável porque a população sabe da importância da imunização.
A pneumologista explica que a cepa original do coronavírus causava pneumonias, que desencadeavam em tromboses e embolias - causas de mortes de muitos pacientes.
A Ômicron tem características peculiares, com sintomas nas vias aéreas superiores e é muito menos letal.
Margareth Dalcomo considera críveis os casos de pacientes contaminados com a influenza e com o coronavírus - há registros em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.
A combinação das doenças respiratórias foi batizada como "Flurona".
O surgimento de sintomas provocou um aumento na busca por testes rápidos nas farmácias.