Marco Aurélio Mello: "precisamos preservar, acima de tudo, os parâmetros democráticos"

Gleice Prado, da redação

Ministro do STF, Marco Aurélio Mello
Divulgação

Marco Aurélio Mello afirmou que Fux deve ter "uma posição de equilíbrio, temperança e compreensão da crise existente no país" e "atuar como o chefe do poder Judiciário". 

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal foi entrevistado ao vivo por Thays Freitas, Claudio Humberto e Sonia Blota no 'Jornal Gente' da Rádio Bandeirantes. 

O magistrado comenta os atos realizados durante o 7 de setembro, que reivindicavam pautas antidemocráticas, como o fechamento do STF.

Marco Aurélio Mello considera preocupante o número de seguidores do presidente Bolsonaro: "precisamos preservar, acima de tudo, os parâmetros democráticos". 

Ele também presidiu o Tribunal Superior Eleitoral por três vezes, colaborando com a implementação da urna eletrônica - também atacada pelos atos a favor do governo Federal dessa terça-feira.

Marco Aurélio Mello recomenda moderação na resposta de Luiz Fux a Jair Bolsonaro.

O presidente do Supremo vai se pronunciar logo mais, por volta das 14h, na abertura da sessão do dia.

Para o ex-ministro, entrevistado no Jornal Gente, na Rádio Bandeirantes, Fux deve agir como chefe do Poder Judiciário, sem acirrar ainda mais os ânimos.

Na avaliação de Marco Aurélio Mello, Bolsonaro cometeu um “arroubo de retórica” ao dizer que não cumpriria mais decisões de Alexandre de Moraes.

Segundo ele, levada adiante, a ameaça feita pelo presidente da República pode resultar no impeachment.

Acompanhe a entrevista na íntegra:

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