O governo de Emmanuel Macron sobreviveu por pouco após votação de moção de censura votada pelo congresso francês.
Por apenas 9 votos, a medida prevendo a queda dos ministros indicados pelo presidente e a aprovação da Reforma da Previdência, não foi aprovada.
Eram necessários 287 votos a favor da moção de censura, mas apenas 278 parlamentares foram neste sentido.
Assim, sem a maioria da Assembleia Nacional, Macron consegue aprovar a reforma previdenciária francesa.
O presidente previu resistência da casa após a aprovação do senado e acionou o artigo 49.3 da constituição francesa na última semana. O dispositivo permite a aprovação de leis apenas com a “responsabilidade do governo”.
A Reforma da Previdência de Macron tem forte oposição popular. No último mês, protestos tomaram conta de Paris e de outros centros urbanos da França.
O governo propõe aumentar a idade de aposentadoria dos trabalhadores de 62 para 64 anos até 2030, além de expandir o período de contribuição para receber pensão integral de 42 para 43 anos.