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Lula volta a cobrar ajuda de países ricos para a preservação da Amazônia

Da Redação

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Foto: Agência Brasil

O presidente Lula volta a cobrar ajuda financeira dos países ricos para a preservação da floresta amazônica. O petista encerrou ontem a Cúpula da Amazônia que reuniu chefes de Estados e representantes de nações em Belém, no Pará.

No total, 50 milhões de pessoas vivem nos oito países que detém o bioma essencial para o equilíbrio do clima no planeta. O Brasil abriga mais da metade do território da maior floresta tropical do mundo, com 30 milhões de habitantes.

Nesta quarta-feira, Lula passou o dia em encontros bilaterais, incluindo o presidente da Conferência do Clima, Sultan al-Jaber, que vai ocorrer em Dubai, no fim do ano. O último dia da Cúpula da Amazônia foi de repercussões sobre a Declaração de Belém - o documento não define uma meta comum contra o desmatamento na região.

O veto à exploração de petróleo, defendido pelo presidente da Colômbia também ficou de fora. O tema opôs Gustavo Petro e Lula, que não rechaça os estudos sobre a atividade na chamada Margem Equatorial.

A região abrange uma área que vai do litoral do Amapá até o Rio Grande do Norte. A Cúpula da Amazônia terminou com avanços na cooperação para combater crimes ambientais e o tráfico de drogas, com um centro internacional a ser criado em Manaus.

A retomada do diálogo entre os países da região também foi um ganho, depois de 14 anos sem reuniões. A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica promete ser um instrumento para a preservação e o desenvolvimento sustentável.

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