No primeiro dia de governo, o presidente Lula promoveu a revogação de diversas normas editadas por Jair Bolsonaro.
Dentre as modificações, o atual mandatário promoveu o decreto nº 11.366, que “Suspende os registros para a aquisição e transferência de armas e de munições”. A medida altera o decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.
Porém, a lei, proposta por Bolsonaro, não trata apenas de armas de fogo. O artigo 7º, por exemplo, abordava regulamentações para fabricantes de blindagens de carros.
Desta forma, a revogação de 2023 teria travado o setor de blindagens, de acordo com empresas do ramo.
A Abrablin, Associação Brasileira da Blindagem, afirmou que o decreto de Lula foi “mal redigido" e que o próprio governo teria reconhecido a falha.
Nesta tarde, o presidente da associação, Marcelo Silva, publicou um vídeo nas redes sociais atestando que o “o pequeno problema” foi tratado pelo Exército Brasileiro, que controla o setor, e já está resolvido.