Depois de Ciro Gomes, Lula é o segundo candidato confirmado oficialmente para disputar as eleições presidenciais de outubro.

A chapa com o vice Geraldo Alckmin foi lançada ontem durante evento em São Paulo após aprovação da federação formada por PT, PCdoB e PV.

Os dois políticos, no entanto, não participaram da reunião, já que estão cumprindo agenda na região Nordeste.  

Em Recife, o ex-presidente se encontrou com artistas e prometeu recriar o ministério da Cultura, transformado por Bolsonaro em uma secretaria do ministério do Turismo.

Enquanto isso, as articulações políticas para definir as alianças regionais continuam.  

Em Pernambuco, Lula já declarou apoio ao candidato do PSB Danilo Cabral, para o governo do estado.  

Por outro lado, a ex-petista Marília Arraes é candidata ao mesmo posto pelo Solidariedade e ainda tenta conquistar o apoio do ex-presidente.  

Já no Rio de Janeiro, o impasse entre PT e PSB também permanece, já que ambos os partidos não abrem mão dos respectivos candidatos ao Senado.

Com isso, o apoio petista a Marcelo Freixo, do PSB, para o governo estadual pode estar sob risco.  

Do lado de Jair Bolsonaro, o objetivo é definir o palanque em Minas Gerais.  

O presidente ainda busca o apoio de Romeu Zema, do Novo, candidato à reeleição para o governo do estado.  

O atual governador de Minas, porém, ainda não se pronunciou - ele só deverá apoiar Bolsonaro em um eventual segundo turno contra Lula.  

Em São Paulo, o presidente fechou aliança com o PSD de Gilberto Kassab para apoiar o ex-ministro Tarcísio de Freitas na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes.  

Já no Rio de Janeiro, o acordo de apoio ao companheiro de PL, Cláudio Castro, também já está confirmado.

Na tradicional live de quinta-feira, Bolsonaro voltou a comentar a queda no preço da gasolina.

A convenção do PL que vai definir a chapa de Jair Bolsonaro com o general Braga Netto como vice está marcada para este domingo, no Rio de Janeiro.