Lula assume hoje a presidência rotativa do Mercosul, formado por Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina. O petista volta a assumir a liderança do grupo depois de 13 anos, e receberá o bastão do presidente argentino, Alberto Fernandéz, que está até então no comando.
Entre outras coisas, o Mercosul tem o objetivo de gerar oportunidades comerciais e competitividade de investimentos externos para os países do bloco. Na presidência do grupo, Lula deve defender uma maior integração entre as nações sul-americanas, além da inclusão de novos membros.
Outro ponto chave da nova gestão será conseguir concluir o acordo entre Mercosul e União Europeia. Uma aliança já foi assinada em 2019, mas uma questão ambiental levantada pela França trava a conclusão.
Caso o grupo liderado por Lula consiga reverter essa situação, será o maior acordo de livre comércio do mundo, com isenção de tributos, englobando 32 países. Outra dificuldade para o presidente Lula será pela volta da Venezuela ao Mercosul.
O país já fez parte do grupo, mas foi suspenso em 2017 por descumprir algumas obrigações previstas no acordo. Lula, no entanto, ainda não deve tratar disso com os países-membros do Mercosul.