Lúcia França, vice de Tabata: "nossa gestão terá olhar diferenciado para os professores"

Professora Lúcia França (PSB) foi a segunda entrevistada nas sabatinas da Rádio Bandeirantes com os candidatos a vice na disputa pela prefeitura de São Paulo

Da redação

A professora Lúcia França (PSB), que compõe chapa com a candidata à prefeitura de São Paulo Tabata Amaral, afirmou em entrevista ao Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes, nesta quinta-feira (12) que, caso Tabata seja eleita, a gestão delas terá "um olhar diferenciado" para os professores municipais.  

A vice de Tabata é a segunda entrevistada na série de sabatinas que a Rádio Bandeirantes está fazendo com os vices de São Paulo. O primeiro entrevistado foi José Aníbal (PSDB), vice de José Luiz Datena.

É a primeira vez na história da cidade de São Paulo que uma chapa formada por duas mulheres disputa as eleições. Lúcia, que é professora, defende a educação como fator de transformação da realidade das pessoas.

"Acredito muito no impacto positivo da educação na vida das pessoas. Tive minha vida impactada pela educação e pela igreja. Estou muito feliz por estar com a Tabata. Ela, assim como eu, acredita na educação. Temos uma vida bastante distante em gerações, mas parecida em outros aspectos", disse.

Um professor da rede municipal de ensino da capital tem rendimentos mensais em torno de R$ 7.500 - Lúcia França defendeu aumento de salário não apenas para professores, mas para todo servidor público. "Ele [o servidor] que toca a máquina da prefeitura. Professor e professora acreditem na nossa gestão. É impossível que não tenhamos um olhar diferenciado pra vocês. Vocês são o coração da educação", disse.  

Lúcia França não é a favor das escolas cívico-militares. Para ela, escola em tempo integral é a solução e trará mais aprendizado aos alunos da rede municipal. "Não sou favorável, tenho experiência em escolas e sou professora alfabetizadora. Sou a favor do aprendizado através do afeto."

Segurança pública e outros temas

A vice de Tabata defendeu o aumento do efetivo da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e que os agentes tenham armas quando necessário. Segundo ela, não há necessidade de um guarda estar fortemente armado durante patrulhas nas proximidades de escolas.

"Claro que um guarda da GCM precisa estar armado em local de alta periculosidade. Ele precisa se proteger e estar armado para isso". 

Professora Lúcia França, vice de Tabata Amaral | Foto: Rádio Bandeirantes

Sobre mobilidade urbana e transporte público, Lúcia defendeu o redesenho das linhas de ônibus e a criação de novas ciclofaixas. 

Sobre saúde, a candidata disse que é preciso dar atenção à saúde primária e criar uma plataforma que possa mapear a quantidade de exames e consultas em espera, além de convênios com clínicas privadas que poderão ajudar a aliviar o fluxo.

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