A semana começa com gasolina e diesel mais caros.
A alta foi anunciada na 6ª feira pela Petrobras e passou a valer no dia seguinte.
O litro da gasolina nas refinarias foi de 3 reais e 86 centavos para 4 e 6 e o do diesel, de 4 e 91 para 5 reais e 61 centavos.
Já no sábado pela manhã, muitos postos atualizaram os valores nas bombas, mesmo sem terem comprado combustível com o preço novo.
Em São Paulo, a copeira Sandra Lúcia Pereira decidiu: vai voltar para o transporte público.
O José Neto, que também foi abastecer o carro depois do aumento, falou sobre a dificuldade para encher o tanque hoje em dia.
O administrador Celso Freitas foi o último a conseguir abastecer antes do reajuste num posto na capital paulista.
Foi justamente quando os frentistas já mudavam a indicação do preço da gasolina, que passou de 6 reais e 99 centavos para 7 e 9.
O presidente da Câmara vai se reunir hoje com líderes partidários para discutir uma possível mudança na política de preços da Petrobras.
Outra alternativa é debater uma proposta de taxação dos lucros da companhia.
A decisão de Arthur Lira é decorrente do último reajuste da gasolina e do diesel.
A Petrobras alega que o aumento foi necessário por causa da paridade com o mercado interacional, já que há uma escalada do barril de petróleo.
Ao canal BandNews TV, Marcelo Gasparino, integrante do Conselho de Administração da companhia, negou que o objetivo seja elevar o lucro.
Neste domingo, numa rede social, Arthur Lira afirmou que a Petrobras precisa "respeitar o povo brasileiro".
Palavras do deputado: "se a Petrobras decidir enfrentar o Brasil, ela que se prepare. O Brasil vai enfrentar a Petrobras. E não é uma ameaça. É um encontro com a verdade".
Na mesma linha, num evento em Manaus, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender uma CPI para investigar a empresa.
Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que é necessário criar uma conta de estabilização para atenuar a alta dos combustíveis.