A taxa média de juros cobrada em operações com pessoas físicas e empresas atinge o maior patamar desde agosto de 2017.

Segundo o Banco Central, o custo para os clientes saltou de 43,5 para 44,2% ao ano. No caso do rotativo do cartão, o cenário é ainda pior: a taxa subiu seis pontos porcentuais e alcançou a marca de 417,4% ao ano.

Junto com o cheque especial, essa modalidade de crédito emergencial é muito buscada em momentos de dificuldades. Mas quem tá na informalidade, principalmente, se enrola.

O crescimento da busca por créditos pré-aprovados coincide com uma alta na taxa de informalidade, que chega a quase 40%. Hoje, quase 78% das famílias brasileiras estão endividadas.