Ainda não há data para o reinício do julgamento da "revisão da vida toda" do INSS, no Supremo Tribunal Federal.
Já havia maioria formada entre os ministros para aprovar a mudança.
Mas a discussão será levada ao plenário do STF após um pedido feito pelo ministro Kássio Nunes Marques.
A revisão da vida toda altera o cálculo de aposentadorias ao considerar todos os salários do trabalhador anteriores ao Plano Real, implantado em 1994.
O marco temporal para o pagamento do benefício foi estabelecido por causa da hiperinflação antes da mudança de moeda.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Bruno Bianco, advogado-geral da União, diz que há prerrogativa na lei para manter a atual regra para o cálculo das aposentadorias.
O advogado-geral da União explica que se o Supremo aprovar a revisão para a vida toda de aposentadorias, o impacto no sistema do INSS será enorme.
Se for reconhecida, a revisão poderá ser pedida por trabalhadores que começaram a contribuir para o INSS antes de 1994 e que se aposentaram depois de 1999.