Jair Bolsonaro deve ser indiciado pela PF no caso das joias

Polícia Federal concluiu o inquérito e afirma ter provas robustas para o indiciamento do ex-presidente, do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e do general Lourena Cid

Por Túlio Amâncio

A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito que investiga a venda de presentes presidenciais durante o governo Bolsonaro e deve indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras quatro pessoas. 

A informação foi obtida com exclusividade pelo repórter Túlio Amâncio, de Brasília.  

A PF afirma ter provas robustas para o indiciamento dos envolvidos. O inquérito está no Supremo Tribunal Federal (STF) e o relator é o ministro Alexandre de Moraes.  

Além de Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid, também devem ser indiciados.  

O inquérito sobre o caso das joias deve ser encaminhado ao Supremo na próxima semana.  

Para a PF, a venda das joias e de um relógio de luxo aconteceram com a participação efetiva do ex-presidente.  

Segundo fontes, Bolsonaro teria recebido, em espécie, pelo menos metade do valor da venda de um relógio de luxo enquanto presidente em outubro de 2022.  

A outra parte da venda deste relógio teria sido enviada a Bolsonaro no início de 2023 quando ele não estava mais na Presidência.

Outros três inquéritos em andamento que envolvem o ex-presidente devem ser concluídos no final de julho.

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