Há previsão para novos ciclones neste inverno, diz governador em exercício do RS

Gabriel Souza pede para que população se atente aos alertas da Defesa Civil e siga as orientações do órgão em casos novos eventos climáticos

Rádio Bandeirantes

O governador em exercício do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), conversou com o âncora José Luiz Datena em uma entrevista exclusiva ao programa Manhã Bandeirantes, na manhã desta sexta-feira (14), e falou sobre as condições climáticas que a região gaúcha vive.

Segundo o político, a população deve se preparar para os próximos meses e seguir os alertas da Defesa Civil, já que há a expectativa de que novos ciclones passem pela região nas semanas seguintes.

"É possível, sim, que tenhamos novos eventos climáticos parecidos com esse ainda neste inverno. Em julho, agosto ou setembro. Temos previsão de que pode acontecer novamente. Importante se preparar, confiar nos alertas da Defesa Civil e seguir as orientações."

De acordo com Gabriel, o poder público do Rio Grande do Sul já trabalha para retirada das famílias que encontram-se em situações de risco após a passagem do ciclone na região Sul do país. "Ciclone saiu do Estado ontem, mas ainda há trabalho de apoio a essas comunidades que estão sofrendo", pontuou.

Questionado sobre a produção agrícola em um dos Estados mais importantes do país neste setor, o governador em exercício ressaltou que os últimos meses e anos foram desafiadores para o setor, mas minimizou os impactos.  

"Tivemos três estiagens no verão. Três verões consecutivos com estiagens que foram gravíssimos para o setor rural. Agora, no inverno, ciclones que despejam sobre o Estado volumes impressionantes de chuva. Mas temos que estar preparados."

Gabriel pontuou que o último ciclone que passou pelo Estado do Rio Grande do Sul foi mais agudo e dramático, com 16 mortes. Nesta semana, foram confirmados duas mortes até o momento de pessoas que faleceram em decorrência do ciclone. Uma no município de Rio Grande e outra em Lajeado. "Qualquer vida perdida é uma grande perda, mas estamos trabalhando porque ainda temos os rescaldos do ciclone, como as enchentes que vão afetar nosso Estado", pontuou.

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