O governo federal formaliza a saída de dez dos 23 ministros que vão disputar as eleições de 2022.
Em cerimônia ontem em Brasília, eles agradeceram à oportunidade e passaram o bastão aos novos chefes das pastas.
Uma das mais celebradas foi Tereza Cristina, da Agricultura, que dará lugar ao secretário-executivo Marcos Montes.
Marcos Montes já adiantou que um dos desafios é garantir o fornecimento de fertilizantes para o plantio da safra no segundo semestre.
Além da Agricultura, haverá alterações em outros 9 ministérios; 5 secretários nacionais também deixaram os cargos de olho nas eleições.
Flávia Arruda deixa a Secretaria de Governo para Célio Faria Júnior; João Roma, candidato ao governo da Bahia, sai da Cidadania e dá lugar a Ronaldo Vieira Bento.
No Ministério da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes será candidato a deputado federal em São Paulo; ele sai para a entrada de Paulo César Alvim.
No Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho deixa a pasta para dar lugar a Daniel Ferreira.
Candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio Freitas deixa a Infraestrutura e quem entra é Marcelo Cunha Filho.
Damares Alves, da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos é cotada para o Senado pelo Amapá; ela sai para a entrada de Cristiane Britto.
Já no ministério do Trabalho, sai Onyx Lorenzoni, candidato ao governo do Rio Grande do Sul e entra José Carlos Oliveira.
No Turismo, Gilson Machado dá lugar a Carlos Alberto de Britto.
E finalmente, na Defesa, o general Braga Netto, cotado para ser vice de Jair Bolsonaro, passa o bastão para o também general Paulo Sérgio Nogueira.
Todos os novos ministros já faziam parte da equipe dos respectivos ministérios.