O governo federal anuncia que vai privatizar cinco parques nacionais localizados na região Sudeste.
Três deles ficam em Minas Gerais: Serra da Canastra, no sudoeste do estado, Serra do Cipó, na região central, e Caparaó, já na divisa com o Espírito Santo.
Também estão na lista os parques Restinga de Jurubatiba, no Rio de Janeiro, e Floresta Nacional de Ipanema, em São Paulo.
O objetivo é que a iniciativa privada fique encarregada de serviços como manutenção, portaria e proteção ambiental.
A empresa vencedora do leilão também deve criar planos de manejo florestal, responsáveis pelo uso adequado dos parques.
Para o biólogo e professor da UFMG, Adriano Paglia, a privatização possibilita uma acessibilidade melhor a estruturas de lazer e turismo.
Segundo o ministério da Economia, a concessão é importante para que a União concentre esforços em atividades fundamentais do Estado.
De acordo com o governo, o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, e Foz do Iguaçu, no Paraná, são exemplos bem-sucedidos de privatização.
A União não divulgou o valor dos investimentos nem o tempo de concessão dos parques à iniciativa privada.
Cachoeira Véu de Noiva, no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães
Foto: Jeff Belmonte/Flickr