Governo planeja ampliação do Vale Gás e criação de Bolsa Caminhoneiro

Da Redação

Segundo a ANP, na média nacional, o litro sai por 7 reais e 23 centavos Agência Brasil
Segundo a ANP, na média nacional, o litro sai por 7 reais e 23 centavos
Agência Brasil

O governo federal e os aliados no Congresso vão trabalhar pela ampliação do Vale Gás e a criação de uma Bolsa Caminhoneiro em resposta à alta dos combustíveis.

As propostas contam com o apoio dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.  

E teriam sido acertadas após uma reunião entre eles e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

O auxílio mensal de 400 reais ajudaria os caminhoneiros autônomos a custar o diesel.  

Já o Vale Gás passaria a ser pago por mês a mais brasileiros com um valor maior.

Os temas estão em análise na Advocacia-Geral da União, já que em ano eleitoral é proibido criar programas com a distribuição de bens, valores ou benefícios.

Seriam alternativas para evitar mudanças na Lei das Estatais, que são defendidas por parlamentares governistas, mas rejeitadas pela equipe econômica do Planalto.

Alterações abririam caminho para eventuais interferências na condução da política de preços da Petrobrás.

Mas o Executivo resiste, pois as modificações valeriam para todas as empresas públicas e não apenas para a petrolífera.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pondera que a legislação atual surgiu justamente para blindar as companhias de interferências políticas.

Ontem, a Agência Nacional do Petróleo confirmou o que o brasileiro está cansado de saber e revelou que a gasolina subiu mais de 9% neste ano, e o diesel, quase 36%.

Em compensação, o etanol caiu 8% desde o começo de janeiro.

A gasolina mais cara está na Bahia, onde custa 8 reais; já a mais barata é encontrada no Amapá: 6 e 44.

Segundo a ANP, na média nacional, o litro sai por 7 reais e 23 centavos.

Esses valores ainda não embutem o último reajuste promovido pela Petrobrás na semana passada.

No Congresso, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, isentou o governo de responsabilidade pela situação atual.

Enquanto isso, a liderança do PL, partido de Jair Bolsonaro, segue coletando assinaturas para a CPI dos Combustíveis no Congresso.

O chefe do Executivo foi aconselhado a não apoiar mais a iniciativa, já que uma comissão em ano eleitoral poderia dar palco para a oposição.

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