Governo de SP vai monitorar agressores de mulheres com tornozeleiras eletrônicas

Da Redação, Ana Paula Rodrigues

Governo de SP vai monitorar agressores de mulheres com tornozeleiras eletrônicas
Instalação de tornozeleira eletrônica
Reprodução

O governo de São Paulo quer tirar do papel o projeto que prevê o uso de tornozeleiras eletrônicas para monitorar agressores de mulheres.

A ideia foi lançada em 2021 e apenas no final do ano passado, 2 anos depois, foi feito o leilão para a aquisição de 10 mil equipamentos: 5 mil tornozeleiras e mais 5 mil alertas de proximidade que ficarão com as vítimas.

Porém, a Secretaria de Segurança Pública explica que tudo voltou à estaca zero após uma das empresas envolvidas no projeto questionar a legalidade do processo.

Nesta semana, em visita à Assembleia Legislativa de SP, o governador Tarcísio de Freitas explicou que a discussão sobre o projeto foi retomada.

Também que, para garantir a segurança às vítimas de violência, é preciso dar acolhimento a essas mulheres que precisam sair de casa.

A proposta é garantir o cumprimento de medidas protetivas e antecipar o atendimento no caso de alguma tentativa de nova agressão ou reaproximação da vítima.

Ou seja, que as autoridades mais próximas da vítima sejam acionadas de maneira automática caso o agressor se aproxime.

À Rádio Bandeirantes, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou que o acordo, mas ainda não foi informado a partir de quando os juízes poderão demandar o uso dos equipamentos.

O que se sabe é que o equipamento será aplicado em casos de medida protetiva, quando há, por exemplo, proibição de se aproximar da vítima e afastamento do lar. E que a expectativa é de que, nas próximas semanas, seja instituído um grupo de trabalho para a definição dos detalhes de como implantar o projeto.

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