Governo avalia ceder reajuste salarial de 5% a servidores federais

Da Redação

Paulo Guedes e Jair Bolsonaro
Poder 360

O governo enfrenta pressão para conceder o reajuste salarial de 5% prometido a todas as categorias do funcionalismo público federal.

Servidores da segurança, por exemplo, criticam o não cumprimento de uma promessa do presidente Jair Bolsonaro de reestruturação de carreira.

Em nota, sete categorias da área de segurança afirmaram que a criação de um plano de cargos e salários não pode ser deixada de lado.  

E que as entidades vão avaliar a proposta do governo antes de decidir as próximas medidas.  

Em greve há quase 20 dias, funcionários do Banco Central vão suspender a paralisação por duas semanas.  

A decisão foi tomada depois de reunião com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que prometeu lutar por um melhor índice de reajuste.  

Mas o presidente do sindicato de funcionários da instituição, Fábio Faiad, não descarta voltar com a greve caso a solicitação não seja atendida.

O governo ainda procura maneiras de bancar o reajuste sem prejudicar outras fatias do Orçamento Federal.  

Para conceder o aumento a partir de julho, serão necessários quase 4 bilhões de reais, sem contar o ano que vem.  

Segundo o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, é necessário definir melhor o Orçamento de 2023 antes de tomar decisões.

De acordo com a equipe econômica, os recursos previstos para o reajuste não são suficientes; a defasagem seria de mais de 900 milhões de reais.

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