O sistema de pagamento foi lançado em 2020 e, desde então, tem se tornado a estratégia preferida dos bandidos para roubar dinheiro das vítimas.
No ano passado, o número de sequestros na capital atingiu o maior patamar em 15 anos. Foram 165 casos entre janeiro e setembro, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública obtidos pelo Estadão, alta de 75% em relação ao mesmo período de 2021.
A capital paulista tem quase dois terços de todos os sequestros no estado, com 98 casos no período. Especialista em segurança pública e professor da Unesp, Cláudio Edward dos Reis analisa que a falta de punição é um agravante para esse esse tipo de crime.
Em meio ao aumento nos casos de golpe envolvendo o PIX, a população tem adotado algumas medidas para se proteger. A contratação de um seguro contra extorsão e até a opção de não utilizar aplicativos de bancos no celular estão entre as medidas adotadas.
Para o especialista em segurança pública, as instituições financeiras também precisam criar mecanismos para proteger os clientes. O bairro com mais registros de sequestros em 2022 foi o Jaraguá, na Zona Norte da capital paulista.
A Federação Brasileira de Bancos afirma que atua em parceria com as autoridades nas investigações e ações de prevenção do roubo através do PIX. Segundo a Febraban, os clientes também podem ajustar os limites de movimentação nas contas e aplicativos.
Golpes através do PIX
Shutterstock