Além do Auxílio Brasil de R$ 400, a folga orçamentária criada pela PEC dos Precatórios vai financiar a desoneração da folha de pagamento das empresas.
É o que garante o líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros, entrevistado na Rádio Bandeirantes.
A medida permite a substituição da contribuição previdenciária, que é de 20% do salário, por uma alíquota de até 4,5% em cima da receita bruta.
A desoneração atualmente em vigor tem validade até o fim do ano para os 17 segmentos da economia que mais empregam no Brasil.
Falando ao Jornal Gente, Ricardo Barros disse existir um “compromisso” para manter o benefício, caso a PEC, já aprovada na Câmara, passe também no Senado.
Ele ressalta que a desoneração é fundamental para preservar postos de trabalho em setores como a construção civil, transporte e tecnologia da informação.
Calçados, proteína animal, máquinas e equipamentos, além de comunicação, são outros importantes segmentos que conseguem segurar empregos graças à desoneração.