A ala política do Planalto pressiona para que as pessoas que vão receber o auxílio emergencial até o fim deste mês não fiquem sem nada.
Cerca de 35 milhões de brasileiros contavam com uma prorrogação do repasse.
Para parte do grupo, o fim do pagamento anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro foi um banho de água fria.
Pago desde abril do ano passado, o auxílio emergencial beneficiou 68 milhões de brasileiros e custou 350 bilhões de reais.
Com o fim dos repasses, o governo estuda como uma das possibilidades baixar as exigências do novo programa social em elaboração para incluir mais gente.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o plano é criar a Renda Básica no país.
Ontem, Jair Bolsonaro destinou 9 bilhões e meio de reais para o Auxílio Brasil.
O dinheiro é suficiente para pagar 400 reais até o fim deste ano a 17 milhões de famílias - 3 milhões a mais do que o Bolsa Família, que será extinto neste mês.
Em 2022, o programa vai custar cerca de 50 bilhões de reais.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que o Auxílio Brasil vai ferir o teto de gastos, mas considera a medida necessária.
Nesta semana, o plenário da Casa deve analisar a PEC dos Precatórios, que propõe o parcelamento das dívidas judiciais da União.
Se aprovada, a matéria deverá liberar recursos para bancar o benefício.