Redes de farmácias têm apresentado falta de antibióticos em lojas da cidade de São Paulo.
Nas últimas semanas, as caixas deste tipo de medicamento praticamente "sumiram" das prateleiras.
Com a chegada do frio e o aumento de casos gripais, as vendas cresceram e as drogarias não tinham estoque suficiente para atender a demanda.
A enfermeira Michelle Pereira procura há mais de 10 dias o antibiótico para a filha, de 2 anos.
Enquanto não consegue, ela busca alternativas para tratar os problemas respiratórios da criança.
A maior dificuldade tem sido encontrar nas farmácias e drogarias os antibióticos, genéricos e similares, de amoxicilina e azitromicina.
Os dois são usados no tratamento de diversas infecções bacterianas e indicados, principalmente, no tratamento de doenças respiratórias.
A fonoterapeuta Claudia Carvalho fez uma verdadeira "peregrinação" nos últimos dias para encontrar os medicamentos para o filho.
A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias diz que ainda não foi notificada pelas redes associadas e por isso, não se posicionou sobre o assunto.
Mas uma pesquisa do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo apontou problemas com medicamentos em 55% dos centros médicos.
Os principais remédios em falta ou com estoques abaixo do nível de segurança são Dipirona, Dramin, B6 e Neostigmina.