FAO/OCDE indica alta de 13% na demanda global por alimentos

Aumento da população mundial estimado entre 2022 e 2032 pressiona a demanda por alimentos

Da Redação

Um estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e FAO/ONU (Organização das Nações Unidas para Alimentação) pressiona a segurança alimentar nos próximos anos. O relatório apontou que, devido ao crescimento projetado da população mundial, de 7,9 bilhões de pessoas em 2022, para 8,6 bilhões de pessoas em 2032. Isso representaria um aumento de 13% no consumo global de alimentos.

Em regiões como a África Subsaariana, África do Norte e Oriente Médio, haverá um aumento do consumo de alimentos por conta do crescimento populacional, mas a Ásia continuará sendo o centro do consumo alimentar. 

A forte expansão demográfica na Índia, bem como o aumento da renda per capita registrada por Nova Delhi e Pequim, na China, continuará incentivando o alto consumo de produtos alimentares. Quanto mais rico  país fica, a população consome mais e melhor. 

A principal fonte de calorias continuará sendo os cereais, que devem ter um aumento de consumo na ordem de 4% e que deve representar mais da metade do consumo mundial. O problema é que a produção mundial pode ser afetada pelas mudanças climáticas, com a ocorrência de secas, incêndios e isso eleva a probabilidade de algumas regiões do planeta terem colheitas fracas. Isso poderia levar à uma explosão de preços.

O relatório ainda denuncia o desperdício de toda a cadeia alimentar, desde a colheita até a venda para o consumidor: 14% dos produtos são perdidos entre a colheita e a venda no varejo, algo em torno de US$ 400 bilhões. A OCDE apontou também que 17% dos alimentos são desperdiçados por varejistas e consumidores finais

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