O ministro Edson Fachin quer focar o mandato no Tribunal Superior Eleitoral no combate às fake news e à desinformação.
O novo presidente do TSE vai comandar o Tribunal até agosto, quando vence o prazo máximo de permanência de quatro anos na corte eleitoral.
Em discurso ontem na cerimônia de posse - que ocorreu de forma virtual - Fachin destacou que a democracia é a maior conquista do Brasil.
No próximo mês, o novo presidente do TSE quer se reunir com todos os presidentes de partidos para garantir o que chamou de "cooperação institucional".
O objetivo, segundo o ministro, é garantir o combate à notícias falsas, de olho principalmente nas eleições de outubro.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, também tomou posse como vice-presidente do TSE, mas não discursou.
A partir de agosto ele, que é relator de inquéritos no STF que envolvem o presidente Jair Bolsonaro, assume o comando do Tribunal.
O chefe do Executivo foi convidado para a cerimônia, mas não compareceu, justificando agenda cheia.
Tanto Edson Fachin como Alexandre de Moraes são desafetos públicos de Bolsonaro - principalmente Moraes.
O vice Hamilton Mourão, o procurador-geral, Augusto Aras, e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco e da Câmara, Arthur Lira, participaram do evento.