Especialista desmente possível nova taxa do Pix: 'Não existe nenhuma alteração'

Presidente do Conselho Regional de Contabilidade explica que usuário não deve se preocupar

Pix não será taxado
Agência Brasil

A notícia que a Receita Federal irá mudar a maneira de monitorar transações via Pix causou dúvidas e várias fake news sobre o assunto foram veiculadas nas redes sociais. A nova regra altera a fiscalização de transferências acima de R$ 5 mil para pessoas físicas. 

Um dos principais boatos relacionados à nova regra é uma possível taxação nas transações via Pix. O presidente do Conselho Regional de Contabilidade, Adriano Marrocos, explica que o usuário não deve se preocupar com nada. 

"Não existe nenhuma alteração na legislação, continua a mesma norma, é só o montante que é trabalhado pelas pessoas físicas e jurídicas, não é operação por operação e nem identificação de quem está recebendo". 

A Federação Brasileira de Bancos, a Febraban, reforçou em comunicado na terça-feira (14) que o Pix segue igual, gratuito e sem qualquer alteração. A entidade explica que clientes que utilizam o Pix não precisam tomar qualquer providência. 

A Febraban ressaltou também que os bancos brasileiros já tinham a obrigação de informar à Receita Federal quando o montante global movimentado ou o saldo, em cada mês, por tipo de operação financeira, fosse superior a R$ 2 mil, no caso de pessoas físicas e R$ 6 mil no caso de pessoas jurídicas.

"A única mudança para os bancos, de acordo a nova instrução normativa, está no valor mínimo das movimentações financeiras, que já eram reportadas, e agora o envio da informação pelos bancos deve ocorrer para montantes superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas". 

A fake news de uma possível taxação ganhou força em um vídeo manipulado. Na gravação alterada por I.A, o ministro da Fazenda Fernando Haddad falaria sobre supostos impostos colocados pelo governo federal. Haddad desmentiu o boato e se disse cansado pelas mentiras veiculadas na internet. 

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