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Escola cívico-militar de SP não vetará namoro e piercing, diz secretário

"Não há nenhuma normativa ou orientação nesse sentido", disse Renato Feder à Rádio Bandeirantes

da redação

O secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, afirmou durante entrevista à Rádio Bandeirantes nesta terça-feira (4) que os modelos de escolas cívico-militares de São Paulo não possuem nenhuma norma para proibir namoros ou o uso de piercings no ambiente escolar,.  

Ao ser questionado sobre as proibições e a obrigação de bater continência e uso de uniforme militar pelo jornalista Marco Antônio Sabino, Feder afirmou que não há "nenhuma normativa ou orientação nesse sentido".  

"A escola cívico-militar prevê uma visão disciplinar e de segurança, e um ambiente mais acolhedor, tranquilo e seguro para os alunos. Esses pontos descritos não estão em nenhuma política ou orientação nossa", afirmou.  

Segundo o secretário, as escolas cívico-militares serão implementadas a partir do próximo ano e já há escolas interessadas na mudança.  

"Dois pontos são importantes: não se muda o que aprendido em sala de aula. Os professoram dão o conteúdo focado na aprendizagem e as escolas cívico-militares focam também no ambiente escolar com mais segurança. Não tem doutrinação. O segundo ponto é que a mudança só acontece a partir da escolha da comunidade escolar. A secretaria (de Educação) não impõe a mudança", disse.  

Nesse formato, segundo o secretário, as escolas que possuem questões como indisciplina e insegurança poderão votar pelo modelo cívico-militar.  

Escolas em tempo integral  

O governo do estado de São Paulo anunciou nesta semana uma parceria público-privada (PPP) para construção de 33 novas escolas que deverão oferecer mais de 35 mil vagas de tempo integral na rede estadual de Ensino Médio e dos anos finais do Ensino Fundamental. As unidades funcionarão no turno de nove horas.

Segundo o secretário, o ensino em tempo integral oferece "mais aprendizado e mais qualidade" aos alunos. Em turnos normais, os alunos costumam passar cerca de 5 horas na escola.  

O ensino pedagógico das escolas da PPP continuará sob responsabilidade da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. O vencedor da licitação ficará responsável pela construção, gestão e operação das estruturas.  

A previsão do governo é lançar o edital da PPP ainda em junho.

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