“Timão está dando golpe no futebol brasileiro”, diz presidente do Cuiabá sobre caso Raniele

Cristiano Dresch sugeriu ainda uma regra que se os clubes não estiverem em dia com seus compromissos, não possam escalar o jogador em questão

Da redação

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o Presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, disparou contra o que ele chamou de “calote do Corinthians” na compra do volante Raniele. Na visão do mandatário, a atitude do Timão é "ridícula". Cristiano Dresch ainda disse ao  jornalista Alexandre Praetzel, no programa "Concentração" que o Corinthians "está dando um golpe no futebol brasileiro".

“A situação do Corinthians é ridícula, né? O Corinthians está dando um golpe no futebol brasileiro, com que o Corinthians fez. Porque o Corinthians não está pagando ninguém e está contratando jogadores, pagando em R$ 4 milhões por mês por um jogador estrangeiro e não consegue pagar o Cuiabá. Que é muito menos do que eles vão pagar por mês por Depay”, afirmou o presidente do Dourado.

Raniele no Corinthians (Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)

Cristiano Dresch sugeriu ainda uma regra que se os clubes não estiverem em dia com seus compromissos, não possam escalar o jogador em questão. 

“Então, assim, eu acho que precisa criar uma regra de que, assim, o jogador só pode entrar em campo se tiver quitado, se a parcela estiver em dia! Se o jogador X foi comprado do time Y e a parcela está atrasada ou não está pago, ou alguma coisa assim, não pode jogar, o time não pode escalar. Você tem um clube aqui, que está disputando para permanecer na Série A junto com o Cuiabá, e que todo dia sai uma notícia que a conta foi bloqueada, com problema com patrocinador e que está contratando jogadores de seleções”, disse. 

No início do ano, o Corinthians adquiriu 60% dos direitos econômicos por 2,5 milhões de euros a serem pagos em quatro parcelas: três com vencimento no ano de 2024 e a última parcela em 2025. O contrato prevê uma cláusula adicional, caso o atleta atue em 60% das partidas em 2024 ou 2025 estipulado no valor de 500 mil euros por mais 10% dos direitos econômicos.  

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