Simone Tebet deve ser a escolhida para disputar a presidência da República pela chamada "terceira via".
Ontem, representantes do PSDB, MDB e Cidadania se reuniram para anunciar o nome da candidatura única, mas embates políticos travaram o processo.
Nos bastidores, após um levantamento que só partidos tiveram acesso, a senadora obteve maior potencial para concorrer ao Planalto.
Porém, o ex-governador paulista João Doria não estaria satisfeito com o formato de avaliação, além de resistir em querer ser cabeça de chapa.
Mesmo com a intenção de escolha por Simone Tebet, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, afirma que a decisão só vai sair na terça-feira que vem.
Na próxima semana, os dirigentes do PSDB deverão se reunir com o ex-governador de São Paulo João Doria para convencê-lo a desistir da cabeça de chapa.
Do outro lado, Simone Tebet já trata a candidatura ao Planalto como certa - uma ala do MDB no Nordeste ainda defende neutralidade para apoiar Lula.
O petista não cumpriu agenda de campanha ontem; o ex-presidente celebrou o casamento com a socióloga Rosângela Silva, conhecida como Janja.
No evento estiveram presentes artistas e políticos de esquerda, além de Geraldo Alckmin, vice de Lula na chapa presidencial.
No jogo político, o candidato do PT deverá receber apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e do partido dele, o PSD, por meio de um manifesto.
Isso é visto como uma tentativa de aproximação de partidos de centro com Lula.
Em terceiro lugar nas pesquisas, Ciro Gomes, do PDT, defendeu a liberdade de expressão e o debate de ideias.
Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, se reuniu com lideranças católicas no Palácio do Planalto.
Pelas redes sociais, o presidente publicou que a redução de impostos é algo frequente no governo dele.
Ressaltou, ainda, que zerou tributos de alguns alimentos, como carne bovina, frango, farinha de trigo e café.