Diretor da Anvisa rebate críticas de Lula: "Nosso problema é número de servidores"

Antônio Barra Torres falou sobre a cobrança pública realizada pelo presidente; petista cobrou celeridade da agência reguladora sobre a aprovação do registro de medicamentos produzidos no Brasil

Rádio Bandeirantes

O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antônio Barra Torres, concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes e respondeu as críticas realizadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o órgão.

No entendimento do petista, é preciso que a agência reguladora tenha maior agilidade na aprovação do registro de medicamentos produzidos no Brasil. Segundo o presidente, a demanda partiu do CEO da farmacêutica EMX, Carlos Sanchez.

Barra Torres, no entanto, subiu o tom e ressaltou que uma maior celeridade da agência depende da contratação de novos servidores. Atualmente, a Anvisa conta com 1.200 a 1.400 servidores. Poucos anos atrás, este número era de 2.300 colaboradores.

"Gostaríamos de poder ser bem mais rápidos. E tenho certeza que poderíamos se contássemos com um número de pessoas para analisar os processos, maior. Mesmo assim, nós aidna conseguimos ser a agência reguladora que representa o sexto maior mercado farmacêutico do mundo", disse.

Torres minimizou qualquer problema com a ministra Nísia Trindade, da pasta da Saúde, mas ressaltou que o orçamento da agência está aquém do necessário. "Qual o problema número um da Anvisa? Questão de pessoas. Se tivermos pessoal, a entrega será melhor e mais rápida", pontuou.

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