Canadá e Polônia convocam uma reunião de emergência da Agencia Internacional de Energia Atômica, o órgão nuclear da ONU, a pedido da Ucrânia.
O texto que já tem apoio da maioria dos diplomatas expressa grande preocupação com as ações russas e o risco de um acidente ou incidente nuclear.
O temor é que o ímpeto de Vladimir Putin possa colocar em risco os ucranianos, os Estados vizinhos e toda a comunidade internacional.
Ao preparar o ataque, o presidente da Rússia colocou de prontidão os submarinos da classe Borei.
A máquina de guerra é capaz de lançar, de uma só vez, 16 mísseis nucleares Bulava que seriam capazes de despejar 96 ogivas atômicas sobre a Ucrânia.
Especialista em armas e guerra, o jornalista Roberto Godoy alerta que a ameaça russa é invisível.
Segundo Roberto Godoy, as armas nucleares embarcadas nos submarinos russos seriam capazes de ataques múltiplos.
Entidades de defesa dos direitos humanos dizem que a Rússia já usou explosivos proibidos por acordos internacionais com base na convenção de Genebra.
Segundo esses relatórios, os ataques na Ucrânia estão atingindo escolas, hospitais e edifícios residenciais.
Há relatos de que a infraestrutura do país também foi alvo de mísseis como a que fornece água potável, gás e energia elétrica.
A Ucrânia afirma que bombas de vácuo estão sendo usadas na ofensiva.
Esse tipo de artefato suga o oxigênio do ambiente e provoca uma explosão com maior intensidade.
Outros explosivos proibidos que estariam em uso são as bombas de fragmentação, que lançam estilhaços para todos os lados.
O Kremlin nega que esteja usando artefatos proibidos.
O Tribunal Penal Internacional em Haia abriu uma investigação para determinar se estão sendo cometidos crimes de guerra e contra a humanidade na Ucrânia.