Desenrola vai permitir pagamento de contas atrasadas de água, luz e telefone

Paulo Pimenta, ministro da Secom, afirmou que a medida deverá estar disponível a partir do dia 1º de setembro; quitação será realizada em um aplicativo ainda a ser lançado pelo governo

Rádio Bandeirantes

O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, concedeu uma entrevista exclusiva ao âncora José Luiz Datena, no programa Manhã Bandeirantes, nesta quinta-feira (20), e falou sobre o programa Desenrola.

De acordo com o chefe da pasta ministerial, a nova fase da iniciativa permitirá que a população brasileira pague contas de água, luz e telefone, bem como pendências financeiras de lojas.  

"A partir de 1º de setembro, estará disponível um aplicativo para poder pagar contas de lojas. Entrará água, luz, telefone e lojas. Claro que não é todo mundo que limpará o nome, mas a maioria da população voltará a ter crédito."

Pimenta também pontuou que 73 milhões de pessoas poderão ser impactadas pelo Desenrola, já que este é o número de cidadãos que se encontram sob restrição no Serasa ou no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Deste número, dois milhões de brasileiros estão com o 'nome sujo' por estar em débito com instituições bancárias por valores de até R$ 100.

"Não tem fundamento a pessoa não ter crédito ou não poder comprar. Ficar com o nome sujo por conta de um valor que, para o banco, sai muito mais caro cobrar. Banco está fazendo isso de bonzinho? Não, porque cada real que ele negocia, ele ganha um crédito novo para emprestar de novo."

Novos lançamentos

Ainda na esteira do Desenrola, o ministro anunciou que haverá outros lançamentos a serem realizados pelo governo federal. Amanhã, há a expectativa do ministro Flávio Dino (PSB), da Justiça e Segurança Pública, participar do lançamento do Plano de Segurança Pública do governo federal.  

A medida terá como foco melhorias no controle de fronteira, fiscalização do sistema penitenciário e valorização da categoria das polícias.

"Só a fronteira do Brasil com a Bolívia é maior que a fronteira dos Estados Unidos com o México. Brasil não tem grande produção de cocaína, de maconha, de fuzis. Isso entra no Brasil, um país que não controla suas fronteiras. Olha quanta estrada eles rodam para chegar até o Rio de Janeiro. Quantos pedágios, quantas fiscalizações. Não é possível o Brasil ser essa peneira."

Paulo também pontuou que uma linha de crédito para que a população possa ter acesso a implementação de placas de energia solar em suas casas, a fim de baratear a conta de luz, também está no horizonte do governo federal.

O novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) será anunciado brevemente, segundo o ministro, com a expectativa de um incentivo a obras de infraestrutura. Pimenta revelou, ainda, que o Planalto trabalha com a expectativa de entregar até 2 milhões de novas moradas populares até 2026.

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