A alta demanda pelo serviço de emissão de passaportes em São Paulo tem criado dificuldades a quem precisa agendar o atendimento.
Os postos da Polícia Federal estão com o calendário lotado pelo menos até a metade do ano.
O estado atende, em média, 3 em cada 10 solicitações do documento de todo o país, sendo a maioria na capital.
O empresário Renato Pitta já fez o pagamento da taxa de 257 reais, mas não está conseguindo marcar um horário desde a quinta-feira da semana passada.
Para a empresária Silvia Santos, a alternativa foi consultar diariamente a agenda dos postos da Polícia Federal e buscar o atendimento em Santos, no litoral.
A professora de francês Dominique Lomoar, que mora na Zona Oeste da capital, só conseguiu emitir o passaporte da filha depois de diversas tentativas.
Em nota, a Polícia Federal disse que houve um incremento substancial na demanda pelo passaporte após as flexibilizações sanitárias no exterior e com a queda do dólar.
E acrescentou que esperar inaugurar em abril um novo posto no Santana Parque Shopping, na Zona Norte da capital, para atender cerca de 320 pessoas por dia.
A PF também admite que as novas vagas não têm sido suficientes para suprir o grande número de interessados.
E esclareceu que o sistema de agendamentos é programado para disponibilizar vagas para um período de até 90 dias.
Ainda segundo a nota, os cidadãos que comprovarem situação de emergência terão prioridade no atendimento.