O surgimento de novas variantes da Covid-19 tem acendido o alerta de cientistas de todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde monitora o crescimento da EG.5, já em circulação nos Estados Unidos, Reino Unido, China, Coreia do Sul, Japão e Canadá.
Ao mesmo tempo, especialistas relatam o surgimento da BA.6, com alto grau de mutação, com casos confirmados na Dinamarca e em Israel. Na semana passada, a OMS divulgou o registro de 1 milhão e meio de novos casos de Covid-19 no mundo entre 10 de julho e 6 de agosto.
O número representa um aumento de 80% em relação ao mês anterior. As mortes, por outro lado, tiveram uma queda de 57% por causa da efetividade das vacinas contra a doença.
No Brasil, a Sociedade Brasileira de Infectologia afirma que não houve modificação no cenário de casos de covid-19 e de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Por isso, não haveria a necessidade de mudança das recomendações vigentes.
No entanto, a entidade alerta para a possibilidade de uma nova onda nas próximas semanas, com baixo potencial de gravidade. Apenas 15% dos adultos brasileiros receberam as doses de reforço bivalentes contra a Covid-19 desde fevereiro, quando começou essa etapa da campanha de vacinação.
No caso das crianças, a Fiocruz alerta que o Brasil tem só 11% de meninos e meninas com idade até 5 anos vacinadas contra a doença.