Cobrança de taxa de manutenção em cemitérios de São Paulo deve afetar milhares de pessoas na cidade. A tarifa anual, que em alguns casos passa de R$ 1 mil, está prevista no edital de concessão dos 22 cemitérios municipais, que foram divididos em quatro lotes.
As empresas precisam cumprir alguns requisitos estipulados no contrato para começar a cobrança, como investimentos e reformas.
O Cemitério da Quarta Parada, na zona leste da capital, foi o primeiro e, por enquanto, o único a enviar os boletos para os proprietários de jazigos – 15 mil pessoas receberam a cobrança.
A tarifa é cobrada de acordo com a metragem de cada jazigo. Segundo a Consolare, que é a concessionária que administra o Cemitério da Quarta Parada, o valor estipulado contempla a administração, manutenção e conservação das áreas comuns do cemitério.
Os munícipes têm um prazo para o pagamento e a possibilidade de parcelamento em até 3 vezes. Caso deixam de pagar, poderão perder o jazigo.
Por enquanto, não há cobrança nos outros cemitérios incluídos no lote da Consolare mas, assim que os requisitos do edital forem cumpridos em cada um deles, a cobrança poderá começar.
O mesmo vale para todos os cemitérios administrados pelas outras três concessionárias.
A Cortel SP informou que não iniciou cobranças relativas à manutenção nos cemitérios administrados na capital paulista, pois aguarda aprovação da SP Regula.
Já a Velar SP disse que ainda não há uma previsão para o início da cobrança. O grupo Maya não respondeu à reportagem da Rádio Bandeirantes.