A viagem do Presidente Lula à China, nesta semana, pode ser fundamental para os negócios brasileiros, mas principalmente para o setor da agropecuária. Mais de 200 empresários já voaram para Pequim, acompanhando as comitivas ministeriais, para participar de rodadas de negociações com os chineses. Destes, 102 são do setor agro.

No Jornal Gente da manhã desta quinta-feira (23), Claudio Zaindan comenta sobre as possibilidades do Brasil e explica por que a viagem de Lula à China é tão importante.

Mais cedo, o ministro da agricultura, Carlos Fávaro, que chegou à China na segunda-feira (20) anunciou o fim do embargo à carne bovina brasileira (devido a um caso de vaca louca atípica). Em Pequim, Fávaro também participou da abertura da Cotton Industry Development Conference 2023.

Uma das primeiras agendas da comitiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na China, o evento é promovido pela China National Cotton Exchange e tem parceria da Cotton Brazil.

Ao mercado chinês, o ministro destacou a excelência do algodão brasileiro, livre de contaminação, pois sua colheita é 100% mecanizada, e cada fardo é testado em 11 laboratórios, garantindo características capazes de atender aos diversos segmentos dos mercados mais exigentes.

A participação do algodão brasileiro no mercado chinês saltou de 5% em 2017 para os atuais 30%. De agosto de 2022 e a fevereiro deste ano, a marca já é de 35%. Números que podem crescer ainda mais, segundo destacou Fávaro, lembrando que a produção de algodão brasileiro está pronta para atender à expansão da indústria têxtil da China.

“A China tem o maior mercado mundial de confecção também é o maior produtor de algodão e é um grande importador de algodão. Hoje vendemos praticamente 30% para o mercado chinês e vamos ampliar ainda mais com tratados de simplificação e certificados de qualidade pelo Ministério da Agricultura”, destacou.