Cláudio Humberto, comentarista do Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, analisou nessa quarta-feira (25) os ministérios comtemplados pela Medida Provisória (MP) dos incêndios, que é o montante de recursos liberados pelo governo federal para o combate aos incêndios no Brasil.

Segundo ele, o Ministério do Meio Ambiente, comandado por Marina Silva, ficou no terceiro lugar na lista de repasses da MP. Em primeiro lugar, ficou o Ministério da Defesa, com R$ 154 milhões, em segundo o Ministério da Integração, com R$ 130 milhões. A pasta de Marina Silva ficou com R$ 114 milhões.  

"A medida provisória liberou R$ 514 milhões em créditos extraordinários para combater incêndios. Essas providências são tardias, o governo se omitiu embora o presidente tenha sido advertidos, até mesmo pela ministra do meio ambiente, que não tem sido uma pessoa ativa em suas funções, mas ele não fez nada. Ele só tomou providências acerca de 10 dias quando a fumaça invadiu o Palácio da Alvorada e os ministérios", disse Cláudio Humberto.  

Segundo o comentarista, chama a atenção o fato do Ministério do Meio Ambiente não ter sido priorizado na destinação de recursos.

"O ministério de Marina Silva vai receber 35% menos do que a pasta da Defesa. Apesar de toda a estrutura e a necessidade de se financiar esse trabalho, o Ministério do Meio Ambiente é o terceiro na lista de repasses e vai receber apenas R$ 114 milhões. O que torna ainda mais difícil de acreditar que esse dinheiro seja empregado efetivamente no combate ao fogo", concluiu.