Após o caso de assédio sexual da ministra da Igualdade Social, Anielle Franco, praticado pelo ex-ministro Silvio Almeida, o Ministério da Saúde exonerou em setembro o coordenador da área indígena, Cícero Apurinã, por suspeitas de assédio sexual.
Apurinã foi acusado de oferecer cargos a mulheres em troca de sexo. Para Cláudio Humberto, comentarista do Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, a atuação do Ministério da Saúde foi "muito mais apropriada do que no caso da ministra Anielle".
Em depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (2), Anielle relatou que sofria assédio de Silvio Almeida desde a transição de governo, em 2022.
"E quando a gente imaginava que isso serviria de exemplo para demais autoridades, não só do governo, mas de todas as instâncias de poder, aí surgiu a história da demissão de outra figura relevante do governo, o coordenador da área indígena do MS, conhecido como Cícero Apurinã. Esse camarada, segundo as denúncias, chantageava mulheres oferecendo cargos no governo em troca de sexo. Isso foi descoberto e ele foi demitido. Uma reação muito mais apropriada do que no caso da ministra Anielle, que era assediava por Silvio Almeida desde 2022", disse Cláudio Humberto.