Cláudio Humberto: Macaé Evaristo tem cara boa, mas é ré na Justiça

Deputada estadual por Minas Gerais foi oficializada ministra dos Direitos Humanos; ela responde na Justiça por suspeitas de superfaturamento de uniformes escolares

Da redação

O comentarista do Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, Claudio Humberto, analisou nesta terça-feira (10) a indicação da deputada estadual de Minas Gerais Macaé Evaristo para a pasta dos Direitos Humanos. Ela aceitou o convite na tarde de ontem. A formalização da indicação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Macaé é professora e foi secretária de Educação em Belo Horizonte. Segundo Cláudio Humberto, na época que chefiava a secretaria de Educação, a indicada para o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania teria superfaturado uniformes escolares.  

"Lula convidou a deputada de Minas Gerais para a pasta dos Direitos Humanos. Macaé Evaristo é do PT e tem a chamada 'cara boa', é simpática, mas logo se descobriu que a indicada é ré na Justiça. Ela é acusada de superfaturar R$ 6,5 milhões em uniformes escolares quando foi secretária da Educação em Minas Gerais. E não é apenas este processo. Ela chegou a assinar um acordo com o MP de Minas para encerrar um pacote de ações de improbidade administrativa que ela respondia", disse Humberto.  

Segundo Cláudio Humberto, a indicada do presidente Lula “tem pelo menos 13 processos do gênero, envolvendo corrupção, suspeita de improbidade e incluindo o superfaturamento de carteiras escolares.”

Em nota, Macaé Evaristo comentou o caso do suposto faturamento. "Em relação à notícia veiculada na imprensa sobre superfaturamento na compra de uniformes escolares em Belo Horizonte, gostaria de esclarecer que não coube a mim, na época secretária municipal de Educação, comandar o processo licitatório."

Cláudio Humberto relembrou ainda indicações do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para ele, é importante acionar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para que a vida do indicado seja verificada. 

"Isso mostra um problema que persegue presidentes que não averiguam a vida pregressa dos indicados. Bolsonaro passou alguns vexames como, por exemplo, nomear um ministro da Educação que mentiu no próprio currículo", disse. 

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