O ex-ministro Antônio Delfim Netto morreu na manhã desta segunda-feira (12) aos 96 anos, no hospital israelita Albert Einstein. O comentarista do Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, Cláudio Humberto relembrou a carreira política de Delfim Netto e prestou homenagens.

Para Cláudio Humberto, o ex-ministro "sempre foi uma figura brilhante". "Uma das figuras mais influentes da sociedade brasileiros embora tenha servido ao regime militar como ministro. Era difícil abrir mão de alguém com o talento de Delfim Netto, até chegar ao ponto de se transformar em conselheiro do atual presidente Lula, em seus dois primeiros governos", disse.  

Um daqueles brasileiros cujo falecimento empobrece o país. O país fica sem aquela figura cujo brilho da inteligência e o preparo acadêmico farão falta

O apresentador do Jornal Gente, Pedro Campos, relembrou a atuação de Delfim Netto na Rádio Bandeirantes.

"Ele participou durante décadas deste microfone analisando a cena política, econômica e internacional. Todos os acontecimentos foram comentados pelo professor Delfim Netto, que tinha capacidade ímpar de conectar os fatos. Tanto é que até hoje nós não conseguimos um substituto para trazer essa análise profunda", disse Campos.

Para a correspondente em Paris, Sônia Blota, a morte de Delfim Netto é "uma grande perda para o nosso país".

"Conseguia se comunicar em qualquer ambiente. Era um intelectual de altíssima patente. Gregos e troianos respeitavam Delfim Netto. Mesmo quem não concordava parava para ouvir Delfim Netto. Uma grande perda para o nosso país", disse a correspondente em Paris, Sônia Blota.

A apresentadora do Jornal Gente, Thays Freitas, também destacou as participações de Delfim Netto no Jornal Gente. "Ele gostava do que fazia. Nas últimas participações dele na Rádio Bandeirantes, ele já enfrentava problemas de saúde, mas fazia questão de entrar no ar. Delfim Netto é o retrato de várias épocas da história do Brasil".